Inovação tecnológica nas negociações
A tecnologia digital chegou para ficar de vez nesta e nas próximas edições da Pronegócio. Isso porque a 32ª rodada, pela primeira vê,z contou com um softwear específico para as negociações. Até então, os pedidos eram realizados com bloquinhos, que foram “aposentados” e deram lugar a um sistema próprio usado através de tablets e notebooks.
“Na última edição da rodada, a eficiência de atendimento era de 70% e a meta foi melhorar esse índice para 82%, garantindo mais agilidade do processo e o aumento na emissão de pedidos”, comenta o presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque (Ampebr), Luiz Carlos Rosin.
O analista de sistemas e um dos responsáveis pelo projeto, Pierre Grotti, explica que a ideia do softwear surgiu em 2007 e se desenvolveu conforme a necessidade da Ampebr em buscar inovações tecnológicas e novas ideias. Para lidar com a novidade, foram realizadas nove etapas de treinamento antes da rodada de negócios, onde cada empresário lojista foi capacitado e teve seu notebook ou tablet configurado ao sistema.
“Foi uma ousadia e um desafio colocar todos os atendimentos de forma online, para cerca de 500 usuários por dia e de forma simultânea. Esta 32ª edição serviu de teste e vimos que deu certo, pois apesar dos ajustes que serão necessários ainda, estamos muito satisfeitos com o resultado final”, comenta Grotti.
Segundo ele, na próxima edição da Pronegócio, que acontece de 13 a 17 de maio deste ano, o sistema será novamente utilizado após as alterações técnicas necessárias. “Temos a segurança que o softwear funciona bem, com os resultados dessa primeira experiência”, frisa.
Além da agilidade nos pedidos, diretamente ligado ao sistema, 45 staffs (pessoas treinadas) foram contratadas para o evento para prestar auxilio ao suporte, o que também ofereceu a estudantes e profissionais da área da tecnologia da informação uma oportunidade de emprego e renda.
Desde a segunda-feira (14), o empresário lojista Anderson Henrique dos Reis (34) utiliza seu tablet para fazer pedidos de seus clientes. Ele acredita que a maior agilidade proporcionada pelo sistema facilitou as vendas e negociações. “Ajuda muito, pois o atendimento fica mais rápido. Estou até pensando em sugerir um sistema destes para meus representantes, pois até as pessoas que não tem muita prática com informática conseguem tranquilamente usar esse sistema”, comenta.
Assim como ele, o também empresário lojista Robson Schumacher Júnior (24) aprovou o novo softwear. Ele acredita que o sistema só tem a melhorar e contribuir para quem participa das rodadas. “Acredito que o sistema é valido. Está muito bom por ser a primeira experiência, pois proporciona uma agilidade enorme. Quando o sistema se aprimorar vai ser excelente”, finaliza.